domingo, 31 de maio de 2015

Cidadania: A maioridade penal

     Com a onda de assaltos que está acontecendo no Rio de Janeiro, em que adolescentes usam faca e são bastante violentos, ganhou força a discussão sobre a maioridade penal. Existem pessoas que defendem a redução da maioridade penal.


     A gente sabe que tudo que a gente faz traz consequências. Quando não fazemos o dever de casa perdemos pontos na terceira nota. Quando desobedecemos nossos pais também ficamos de castigo.
     Na sociedade não é diferente. Toda a sociedade tem suas regras e se elas não forem seguidas haverá consequências. Dentre as leis do Brasil existe o Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA, que protege e trata de forma diferente os mau feitos dos menores de 18 anos. É que a nossa Constituição determina que os menores de 18 anos sejam tratados de forma diferente. Especialistas no assunto consideram que os menores de 18 anos não tem capacidade de entender completamente a maldade dos seus atos.
    
     De acordo com o ECA as crianças até 12 anos não podem ser responsabilizados pelos atos contra a lei. Sobre elas podem ser aplicadas as medidas de proteção, mas não está prevista nenhuma punição.
     Com relação aos adolescentes, de 12 a 18 anos, existe punição pelos atos praticados contra a lei, mas é diferente da punição direcionada ao adulto, costuma ser mais branda pois levam em consideração que os adolescentes ainda estão em desenvolvimento físico e psicológico. As punições previstas para os adolescentes são: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e internação em estabelecimento educacional. Essa internação pode durar até três anos.
     Com o aumento da violência muitas pessoas querem que adolescentes de 16 anos em diante sejam tratados como adultos quando cometem crime. Eles consideram que a punição que está colocada no ECA não é rigorosa e que os adolescentes cometem crimes muito violentos. Afirmam que aos 16 anos a pessoa já pode votar e escolher seus governantes e, portanto, são responsáveis pelos próprios atos. No Brasil a maioridade penal já foi 14 anos e no mundo todo são consideradas diferentes idades.

(fonte: http://berakash.blogspot.com.br/2013/05/reducao-da-maioridade-penal-argumentos.html)


     Outras pessoas consideram que a redução da maioridade penal só deve ocorrer para crimes de maior gravidade, aqueles que a lei dá o título de "hediondo" como por exemplo o homicídio muito violento.
     Também tem pessoas que consideram que a redução da maioridade penal não vai trazer qualquer benefício. Seus argumentos são que os adolescentes já são punidos pelos seus atos e que a prisão não reduz o número de crimes. Eles consideram que a prisão não é o remédio para a violência dos jovens. Na verdade esta violência é ligada a problemas sociais que devem ser resolvidos através de políticas sociais de educação, saúde e de inclusão do jovem na sociedade. A violência dos jovens é, sim, um problema de cidadania.

















terça-feira, 26 de maio de 2015

Saúde: Obesidade Infantil

     Estava vendo algumas fotos antigas da fazenda com a minha bisavó e achamos esta aqui, que me fez pensar sobre saúde.


       Um assunto que tem chamado atenção de todos é a OBESIDADE.




         Diariamente assistimos propagandas na TV alertando sobre a crescente obesidade no Brasil.

     Um comercial muito inteligente de um Plano de saúde reproduz uma cena familiar onde a preocupação de uma mãe com a "junk food" oferecida ao cachorro enquanto o próprio filho se entope exatamente com essa comida que ela não deseja que seja oferecida ao cão!



     Em outro comercial, a crítica demonstra que o comportamento alimentar dos filhos é espelhado nos hábitos da própria família:


     Atualmente, no Brasil, dois terços dos brasileiros estão com sobrepeso ou sofrem de obesidade, ou seja,  6 de cada 10 pessoas!

     E o que é Obesidade? Obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado, normalmente, pela ingestão de alimentos em quantidade maior do que a necessária -  um consumo maior de calorias do que aquelas  que são gastas por nós para manutenção da vida e realização das atividades diárias - essa energia que sobra é acumulada em gordura, que só vai aumentando, e pode ocasionar outros problemas de saúde e até a morte.

     Há muitos anos atrás, as pessoas valorizavam os bebês gordinhos e netos gordinhos era a alegria das avós pois criança rechonchuda era sinônimo de criança saudável - mas existe uma explicação científica para isso:  na época em que não existiam antibióticos, crianças mais nutridas resistiam melhor aos processos infecciosos de infância.

    Hoje em dia um bebê gorducho não é sinônimo de saúde, mas de preocupação. O leite materno já possui todos os nutrientes necessários ao bebê. Segundo a minha avó e outros pediatras, adicionar farinha ou amido de milho ao leite pode causar obesidade. Muitas mães fazem pensando em dormir uma noite tranquila. Afinal o alimento é mais pesado e o bebê não acorda com fome. Minha vó compara a comer uma feijoada.

     A obesidade é um problema sério de saúde especialmente a obesidade infantil que se alastra pelo mundo por causa dos maus hábitos alimentares (fast foods, salgadinhos e guloseimas) associados ao sedentarismo (longas horas de TV ou videogame ao invés da prática saudável de esportes).

     As pessoas precisam lembrar que não se trata somente de se preocupar com aparência, é uma questão de saúde, crianças com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, glicose, além de virarem alvo de discriminação dos colegas e alvo de brincadeiras de mau gosto na escola.

     O mais importante é que  a criança aprende com o que vive.  Para ela comer de forma saudável e se exercitar, é importante a mudança de hábitos de toda a família:  refeições balanceadas e estímulo à prática de atividade física.


Fontes:

http://drauziovarella.com.br/crianca-2/obesidade-infantil/
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI265866-15064,00.html
http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=277&cat=5



















domingo, 24 de maio de 2015

Política: China - A Política do Filho Único

     A China é um dos países mais populosos do mundo, o que não é, necessariamente, considerado algo bom. Pensando em conter o avanço populacional e evitar grandes problemas, o governo Chinês lançou, na década de 70, a chamada "Política do Filho Único" (One-Child Policy), através de uma lei que proíbe qualquer casal chinês de ter mais de um filho.



      O crescimento populacional descontrolado ameaça o crescimento econômico do país, dificulta e prejudica a prestação educacional e de serviços de saúde, ocasiona problemas de moradia, etc. Para controlar o crescimento populacional o governo aplica multas bastante elevadas a casais com mais de um filho. O registro de nascimento é negado caso não seja paga uma multa.

     Apesar da lei ter contribuído estabelecendo um freio ao crescimento populacional, também ocasionou  problemas como o aumento do número de casos de aborto e abandono de crianças, principalmente do sexo feminino - pois a cultura oriental valoriza o filho homem. Os chineses preferem o filho homem pois na sua cultura o filho homem tem a responsabilidade de manter os pais quando idosos e de fazer um enterro solene. Assim os filhos únicos são conhecidos como pequenos imperadores.

     A política do filho único também tem suas exceções. Então no meio rural as famílias podem ter um segundo filho, principalmente se o primeiro for do sexo feminino.

     Preocupados com o envelhecimento populacional e os problemas de um filho único ter que se responsabilizar e arcar com o sustento de 2 pais filhos únicos e avós filhos únicos, a política se flexibilizou e, em algumas províncias, alguns casais podem ter até dois filhos (Two-child Policy)

     Atualmente a China está propondo um relaxamento à Política do Filho Único para promover o crescimento equilibrado da população. e casais nos quais um dos membros é filho único, estará autorizado a ter mais de um filho.

Fontes:
http://www.infoescola.com/china/politica-do-filho-unico/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/12/131228_china_politica_filho_unico_rw